quinta-feira, 10 de junho de 2010

Trabalho "Aspectos da cultura contemporânea" - Sociologia

Os avanços tecnológicos e o acesso da população à recursos como a televisão e o radio após a década de 50 possibilitaram a democratização das artes, a apreciação da musica e de filmes que antes só poderiam ser feitas nos concertos ou nos cinemas agora poderiam ser feitas no conforto do lar, mas até que ponto isso seria bom?
A onipresença das artes no século XX, como todo avanço, é dual, pois leva informação a quem não tinha, mas põe a intenção de comercio numa área onde o único critério deveria ser a informação. As artes viram uma industria cultural de diversão de massa, que democratiza, mas emburrece, pois tem que ser obvio e mastigado para ser mais facilmente entendido e vender.
O cinema que tinha sido desabitado agora é monopolizado pela industria hollywoodiana, a vida pessoal dos atores é exposta intimamente e eles são a grande atração dos filmes e não mais o roteiro ou o diretor, os músicos perderam todos os seus direitos autorais com a internet, e a invenção dos i-pods tornou a apreciação da musica totalmente individual, ninguém mais vai a concertos e os poucos shows de qualidade musical são totalmente desprezados pois o que tem valor agora é ser uma celebridade televisiva; trocar dez vezes de figurino, ter muitos efeitos especiais e dançarinos no show e ser muito dinâmico no palco, pois o olhar moderno não admite tempo para reflexão e apreciação e o verdadeiro intuito da arte é deixado para traz, a música é eletronicamente modificada e a voz, playback. No cinema, a mesma coisa, cenas de ação e comédia barata distraem o telespectador mas não passam nenhuma mensagem que deveria ser o intuito, as artes foram democratizadas mas não com a qualidade que tinham no inicio. Não que os artistas de hoje tenham menos talento do que os antigos, mas os critérios mudaram, arte agora é investimento, tem que saber vender, dar IBOPE.
E é no intuito de vender que a industria “apaga a memória” dos cidadãos e os fascina com os próximos lançamentos, que perderam o habito de pesquisar um livro ou filme bom e já vão direto ao que a mídia impõe, que quando não é o lançamento americano no cinema, é aquele filme que está passando na TV, não tem escolha, muito menos cautela.
Com a domesticação das artes nos perdemos o dom de apreciação; a luz, temperatura, ambiente, tudo é apropriado para a concentração quando vamos a um lugar destinado as artes, em casa ficamos a vontade, comemos, atendemos o telefone, conversamos, e a conseqüência disso é que muitas pessoas acabam adquirindo o mesmo comportamento em lugares públicos. Mas o mais triste de tudo isso é o custo cultural, pois daqui um tempo ninguém mais lembrará a história da arte, os grandes artistas e não existiram mais clássicos.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Criação de Bonecas da Moda para disciplina História da indumentária.


*PRIMEIRO LOOK

  • lacinhos
  • rendas
  • babados
  • pérolas
  • e amarrações lembrando os corsets

inspirados no século XVIII, mais precisamente em Maria Antonieta.




.:CRIAÇÕES:.



TECIDOS USADOS:



*SEGUNDO LOOK

Inspirações:

1.Século XVIII

O casaco foi uma peça tirada do vestuário masculino da época.


Mas com sulhueta feminino:

  • vestidos amplos, volumosos e prequeados
  • cintura marcada
  • Panniers dando armação a saia.


2. Século XVII

As referências desse século foram tiradas do filme assistido em aula "O outro lado da nobreza"

  • Mangas Bufantes usadas pelo rei.
  • Cor preta, usada pelos médicos e cultos para passar sobriedade
  • Mangas e golas brancas e dobradas para fora da roupa em sinal de higiene, que no look foram estampadas com bolinhas para lembrar o arminho.












.:CRIAÇÃO:.

sexta-feira, 30 de abril de 2010



Além de linda essa máquina de costura tem uma super função!!!

Projetada pelas designers Monika Jakubek e Anna Müller ela tem um sensor no seu topo que capta a cor do tecido e reproduz na linha branca, tingindo-a. Essa tecnologia se chama "Leitfaden" e já é usada em canetas e outras coisas.




mais coisas interessantes: http://www.yankodesign.com/

domingo, 25 de abril de 2010

Alice in Wonderland


Semana passada fui assistir Alice no Pais das Maravilhas do Tim Burton e ao contrario do que muitas pessoas acharam eu adorei o filme!
Figurino perfeito e muito bem elaborado, cenário superrrr lúdico e detalhadissmo, atores maravilhosos - apesar do Johnny Depp roubar a cena como sempre - e a história, tudo bem, não foi tão surpreendente como a original, mas acho que a intenção não era essa, porque se fosse o diretor inventaria um tema ao invez de usar um pronto e também fazer uma releitura literal não teria tanta graça, a história é mais madura e menos viajada, é mais facil de interpretar acho que até por ter uma intenção mais comercial do que a original e faltaram alguns personagens rsrs.
Mas as indagações continuam as mesmas, Alice ainda não sabe responder a pergunta da lagarta sobre quem é ela, os caminhos ainda se confundem e ela ainda te que correr atrás do tempo.
E ele ainda nos traz reflexões mais modernas, o chapeleiro reforça mais a ideia de que devemos ser menos "quadrados" e mais "malucos" em relação a vida e eu achei o maximo a parte das pessoas usando deformações falsas só para estarem perto da Rainha. (Desculpa quem ainda não assistiu o filme~rsrs)
Enfim, acho que o filme foi super direcionado para os dias de hoje em sua história, quis mostrar muito mais efeitos do que contéudo e definitivamente não é nem um pouco infantil, mas eu adorei!! A tecnologia faz todo aquele universo ludico parecer real, como em um sonho de verdade e faz a gente se enxergar dentro do filme, apesar de que não substituiu aquele desenho em VHS que eu assistia quando era criança!! *----*
Agora vou esperar alguem ter a ideia de fazer um desses com O Mágico de Oz! =]]]]]


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Relatório atividades complementáres

A palestra falava sobre processo criativo para o desenvolvimento da coleção outono/inverno 2010 da Rosa chá, desenvolvido por Alexandre Herchcovitch, onde o estilista buscou nos passar sua experiencia, em onde buscar inspiração para coleções e que misturando duas coisas opostas é possivel chegar em um resultado muito interessante, no desfile ele buscou elementos do universo da lingerie e do universo do mergulho para compor as peças, misturando rendas, lycra e recortes. Falou sobre estamparia, em como trabalhar em equipe, em como colocar sua identidade como estilista na marca sem que ela perca a sua propria e em seu esforço para fazer uma boa coleção de inverno para uma marca beach wear.

Data: 08/04/2010
Local: Centro Universitário Senac
Duração: 2 horas




Na palestra Jum Nakao mostrou videos e comentou os seus trabalhos pós desfile de papel, ressaltando o processo criativo, as dificuldades e as soluções encontradas para os problemas durante a produção das obras, o que nos faz refletir e nos passa experiência sobre projeot e planejamento e falou sobre a importância da técnica e modelagem para o estilista.
Além disso, pouco tempo antes da palestra tinhamos estudado "A costura do invisivel" na disciplina Laboratório de Criação, ouvir nas palavras do autos a explicação sobre a obra me acrescentou mais repertório e entendimento sobre o tema.

Data: 22/03/2010
Local: Espaço Cultural Fundação Japão em São Paulo
Duraçao: 2 horas



Além dessas duas palestras também vizitei nesse mês a exposição de Design finlandês no Instituto Tomie Otake, que mostrava como esse povo se preocupou com o design de utensilios domésticos influênciando a nossa decoração ocidental, inclusive a loja que eu mais adoro de "coisas de mãe" a Tok&Stok. A exposição também tinha videos de confecção de copos, jarras e passaros de vidro entre outros, onde artesões sopravam o vidro e modelavam ele de forma mágica foi uma das coisas que mais me emocionou.